sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Ontomídia

Está na hora de uma reversão do processo. A mídia, até hoje, tem sido instrumento da industria de comunicação, e esta,por sua vez, a serviço dos sistemas econômicos vigentes e das ideologias. Além, é claro, de ser instrumento do Estado. Está na hora da mídia se colocar a serviço do ser humano, do cidadão, do indivíduo. Por isso cunhamos a expressão ontomídia. Onto aqui vem de ontológico, isto é, o ser enquanto ser. A mídia deve se colocar a serviço do processo de evolução, finalidade última da existência física. Neste sentido trabalharemos denodadamente. Procuraremos difundir este conceito ao máximo, com o intuito de abrir uma nova perspectiva. 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O veículo se sobrepõe a mensagem.

“O meio é a mensagem, porque é o meio que configura e controla a proporção e a forma das ações e associações humanas. O conteúdo ou usos desses meios são tão diversos quão ineficazes na estruturação da forma das associações humanas. Na verdade não deixa de ser bastante típico que o 'conteúdo' de qualquer meio nos cegue para a natureza desse mesmo meio. Somente hoje as indústrias se tornaram conscientes das diversas espécies de negócios em que estão mergulhadas” — Marshal McLuhan

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

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Tempos atuais

Vivemos na era da informação, dizem uns. O século XXI vive a era do conhecimento, afirmam outros. Estamos sob o domínio da informática, advertem alguns. A globalização é um fato, e ela se tornou possível em razão do desenvolvimento da tecnologia. A revolução industrial provocou mudanças estruturais profundas e amplas na sociedade ocidental. A verdade é que os veículos de comunicação de massas, e a internet dominam o imaginário das populações.Consequentemente as manipulações ideológicas se expandiram, colocando em xeque as liberdades individuais. O indivíduo encontra-se submetido, sufocado, esmagado neste ambiente de infoglobalidade. Sabemos que a mídia é concentrada nas mãos de poucos grupos empresariais, que ditam o que deve ser divulgado, como e quando. O programas noticiosos são shows televisivos. Impõem-se conceitos e valores. Propala-se atitudes e iniciativas conforme as conveniências industrias. Tudo é produto belamente embalado para ludibriar, e expandir mercado consumidor. Temos, enquanto cidadãos, poucas alternativas de sobrevivência saudável a esse status quo reinante. A perspectiva crítica das pessoas é formatada industrialmente. Ao ser que anseia por liberdade é exigido um esforço hercúleo para conseguir pensar por si mesmo, e quando alcança tal desiderato se vê solitário no meio de multidões ignaras sedentas pelo consumismo desenfreado e ignóbil. 

domingo, 8 de maio de 2011

ERROS..

Há alguns dias que o noticiário tem sido dominante sobre Bin Laden. A sua morte, pelos EUA, difundida segundo os ensinamentos do marketing político do império americano representa a vitória do poder vigente sobre as tentativas de contestação desse poderio pelos insurgentes. Embora a morte possa ser justificada pelos atos de atrocidades a ele atribuídas, o ato em si, de matar é questionável sob a concepção jurídica do próprio matador. Se diz há muito tempo que "um erro não justifica o outro", porém foi exatamente o que os EUA fizeram. Quando é contra eles, é repudiável; quando a favor, é louvável. Dois pesos e duas medidas. Por uma lado Bin Laden é um subproduto do imperialismo. É claro que não pretendo justificar seus atos, injustificáveis por si mesmos. Mas também não posso aceitar que ele tenha sido assassinado justamente pelos guardiãs da liberdade, defensores do estado de plenitude democrática e propagandeadores dos direitos humanos. Assassinato é assassinato, não importa quem o pratica, porque, ou contra quem. "Não matarás". É o mandamento. Quem mata viola a lei. Supõe-se que a civilização alcançou um estágio no qual renunciou-se à violência como prática corrente, notadamente a perpetrada pelo Estado, que deve se empenhar no sentido de reprimi-la, jamais de praticá-la. Ainda mais tendo sido urdida, planejada e autorizada pela autoridade máxima da maior potência militar do ocidente.
Cabe-nos a reflexão. A cultura ocidental, há dois milênios, difunde o princípio segundo o qual deve-se pagar o mal com o bem. O bem que combate o mal usando os mesmos artifícios é tão mal quanto o mal. A civilização nos ensinou que a era do "olho por olho e dente por dente" foi representativa de povos selvagens, bárbaros, incultos. Estes atributos, então, se aplicam aos EUA de Obama?

QUEM?

Quem controla o que? quem controla quem? Como? A serviço de quem estão as mídias? A quem interessa dizer o que dizem? Toda imprensa afirma dizer a verdade. A verdade de quem? isso não dizem, embora se esclareça facilmente com a leitura e compreensão de suas mensagens. A questão é: temos como conseguir viver imunes à essa imensidão de palavras, ideias, conceitos e pensamentos? Quantas palavras organizadas de uma determinada forma nos são ditas diariamente pelas pessoas? Quantas imagens nos são impingidas, e que, queiramos ou não, uma vez vistas vão se alocar lá nos arquivos de nossas mentes, produzindo, oportunamente, consequências.

É...

Quer queiramos ou não estamos imersos num mundo de notícias, propagandas, sons, imagens, idéias, pensamentos. Fala-se muito em meio ambiente físico, na poluição do ar, das águas, do solo. Quero falar de outros conteúdos, além desses. Quero falar dos conteúdos expressos na mídias. Na televisão, nos jornais, nas rádios, no cinema, nas revistas; enfim. quero falar das versões sobre os fatos. Da publicidade. Das culturas. Das Mentes.